Nutricionista Esportivo BH

Nutricionista esportivo BH – Se você busca uma orientação para obter um melhor rendimento esportivo, um nutricionista esportivo é a melhor opção. O Nutricionista irá desenvolver um plano de alimentação para os esportistas e isso implica em conhecer tanto a fisiologia, como a bioquímica do exercício, treinamento esportivo e as questões nutricionais de cada atividade.

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No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:

A prática esportiva contemporânea;
Nutrição Esportiva;
Peso e Saúde;
Nutrição na Corrida
Nutrição na Natação;
Nutrição na Musculação;
Hidratação;
Nutricionista Esportivo BH;

A relação do ser humano com o próprio corpo passou por muitas transformações ao longo da história. Essa relação está diretamente ligada ao contexto em que se vive, tendo vários fatores relacionados à forma como se percebe o corpo, quais os padrões desejados, os considerados saudáveis e os considerados esteticamente adequados. A vida no plano objetivo e material costuma ser ditada pelas circunstâncias que cercam as convenções, hábitos, fundamentos religiosos, místicos, a ética e moral que delimitam o chamado “espírito da época”.

Nesse sentido, nenhuma dimensão da vida humana tem mais relação com esse plano material do que seu próprio corpo. É a divisão essencial da parte material da vida. Enquanto a dimensão existencial é intangível e força motriz de todas as circunstâncias citadas anteriormente, o corpo humano passa a ser o objeto delas e, portanto, a forma de travar contato entre a mente e o mundo externo. Se toda essa teorização está sendo difícil de ser reconhecida na prática, basta que sejam utilizados exemplos que mostram como claramente a relação com o próprio corpo de época para época está atrelada aos pensamentos vigentes naquele momento e local.

As práticas esportivas e suas transformações ao longo do tempo são uma boa forma de contra essa história. Uma das mais clássicas formas de celebração do esporte e do corpo humano são as Olimpíadas. Surgidos na Grécia Antiga, os jogos olímpicos são uma das manifestações mais claras da relação entre esporte, cultura, contexto histórico e, claro, cuidados com a saúde do corpo. Olimpíada tem esse nome por ser realizada próxima ao monte Olimpo, onde, de acordo com a mitologia grega, residiam os deuses, mais precisamente os 12 principais deuses do panteão grego (Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dioniso).

Os jogos Olímpicos – Nutricionista Esportivo

Os jogos olímpicos, portanto, eram uma forma de homenagear os deuses, se configurando em uma competição esportiva, mas também religiosa. Além disso, o momento em que os jogos aconteciam era marcado pela paz entre as Cidades Estado gregas, que viviam em constante situação de conflito. Os esportes praticados nos jogos olímpicos da Grécia Antiga eram modalidades muito similares às compreendidas pelo atletismo atual, como arremesso de disco, corrida, pentatlo e salto a distância. Além desses, haviam modalidades semelhantes à natação, boxe e outras lutas. Os grandes vencedores dos jogos eram saudados em grandes festas e banquetes ao final dos jogos e voltavam para suas Cidades Estado como grandes heróis, o que demonstra a centralidade do esporte nessa sociedade.

Bom, mas para além da importância religiosa dos jogos olímpicos, por que os deuses eram celebrados através de práticas que envolviam os exercícios físicos? Não poderia haver apenas uma celebração, um culto mais solene? É nesse ponto que entra na história a relação dos gregos antigos com o próprio corpo. Para começar, todos os deuses gregos eram antropomórficos, ou seja, tinham a forma humana. Para além da imagem, a mitologia grega é repleta de histórias e conceitos extremamente humanizados para seus deuses, que mantinham relações, tinham filhos e casos amorosos entre si.

Essa representação humana dos deuses era um dos fatores que motivava os gregos na busca pelo corpo forte, vigoroso e bem definido. Nesse contexto as práticas esportivas não se tratavam apenas de uma competição ou lazer, mas também de uma aproximação física do corpo humano com a representação dos deuses. Para perceber a centralidade do corpo na cultura grega basta analisar os achados arqueológicos que datam desse período. As estátuas e pinturas gregas representavam a figura humana com uma grande riqueza de detalhes, mostrando o profundo interesse daquela sociedade pela anatomia.

Os jogos olímpicos foram proibidos por volta do ano 392. Nessa época, a Grécia já estava sob domínio do Império Romano, que havia assimilado o cristianismo como sua religião oficial. Com a nova religião, de matriz monoteísta, ou seja a crença em um deus único, o Império Romano, sob o comando do imperador Teodósio I, passou a proibir as manifestações religiosas de cunho politeísta, as considerando eventos pagãos. Portanto, foi decretado o fim oficial dos jogos olímpicos da antiguidade.

Bom, esse é um exemplo claro de como a relação do ser humano com o próprio corpo está marcada pelo contexto histórico e todas as circunstâncias que envolvem a vida em sociedade. Depois da Grécia Antiga e com o declínio do Império Romano, a chegada da Idade Média no mundo ocidental marcou uma mudança drástica no cenário de inovações científicas e tecnológicas, bem como o conhecimento do corpo humano e do desenvolvimento de práticas para sua saúde e estética.

Também conhecida como a “Idade das trevas” o período compreendido entre os séculos V e XV (com óbvias variações dentro desse longo espaço de tempo) foi marcado por uma intensa subjugação de classes, legitimada por um discurso religioso extremamente presente. Esse contexto foi definitivo para uma visão do corpo humano como uma mera estrutura reprodutiva e uma carcaça temporária de um espírito que se preparava para o julgamento que definiria seu destino após a morte. Com o renascimento cultural, a partir do século XV, o antropocentrismo (ou seja, o ser humano como centralidade do pensamento científico e filosófico) volta à tona, com os principais nomes intelectuais da época bebendo justamente nas fontes greco-romanas, já expostas nesse texto.

Nesse contexto o corpo humano passou a ser visto novamente como uma estrutura passível de beleza e de aprimoramento a partir de atividades físicas. A partir daí o cenário histórico no mundo ocidental passou a ser mais heterogêneo e não cabe aqui analisar como o contexto afetou na visão do próprio corpo em cada sociedade. Apesar disso, os avanços científicos na área da saúde afetaram bastante nesse aspecto. As descobertas científicas no campo da anatomia e fisiologia do corpo humano foram extremamente importantes para compreender melhor o funcionamento das estruturas do organismo e determinar quais os hábitos mais adequados para manter um desempenho saudável.

As práticas esportivas, muitas vezes, são linha de frente nas pesquisas para aprimoramento do funcionamento do corpo humano. As demandas pelo alto rendimento e todo o mercado construído ao redor dos esportes passou a exigir cada vez mais dos atletas, que precisam cuidar do corpo como sua fonte de renda e trabalho.

A prática esportiva contemporânea – Nutricionista Esportivo

Bom, mesmo que já não seja ligada à questões estritamente religiosas, ritualísticas e místicas, o esporte segue tendo sua prática relacionada ao contexto em que está inserido. No mundo atual, o esporte está inserido em um mercado extremamente competitivo e, principalmente, rico, que movimenta muito dinheiro e interesses políticos e econômicos ao redor do planeta. Isso faz com que o desenvolvimento científico ao redor dessas práticas seja cada vez mais exigido e avançado.

Se você acompanha um esporte sabe que as comparações entre atletas de diferentes épocas costumam cair no argumento físico. A velocidade e o atleticismo existentes nos esportes atuais chamam muita atenção quando se compara com a mesma prática em décadas anteriores.

Experimente ver vídeos de lances da Seleção Brasileira de 1970 em comparação com a atual, ou do time de basquete do Boston Celtics nos anos 1960 e o Golden State Warriors dessa década, ainda uma prova de atletismo do americano Carl Lewis em comparação com o jamaicano Usain Bolt.

O desempenho e a exigência física serão absolutamente discrepantes. Isso porque a preparação física desses atletas evoluiu em largas escalas e permitiu que um atleta de alto rendimento trabalhe durante longas temporadas explorando suas capacidades físicas ao limite.

Ainda que estejamos tratando do esporte em sua dimensão profissional, todas as descobertas e avanços científicos na área da preparação física não se limitam ao cenário do alto rendimento. Esses progressos passam a fazer parte do arsenal de conhecimento de profissionais da saúde e contribuem para que qualquer pessoa possa ser orientada da melhor maneira para manter um corpo saudável e funcional.

O esporte no contexto atual passa a ser visto cada vez mais como uma estratégia importante para a manutenção da saúde, de uma vida com mais qualidade, bem estar e longevidade. Esse é o legado dos avanços científicos que comprovam os benefícios da atividade física e moldam a relação contemporânea das pessoas com o próprio corpo. Nos campos de atuação da área da saúde que podem ajudar nas práticas de esportes e demais atividades físicas se destacam os fisioterapeutas, ortopedistas, cardiologistas, educadores físicos e nutricionistas.

Nutrição esportiva

Nutrição Esportiva -Nutricionista Esportivo BH

A relação entre a nutrição e a prática esportiva é quase óbvia. Durante a prática de atividades físicas o corpo exige uma quantidade de energia maior do que o habitual, ou seja, requer que seja feito um abastecimento eficiente de suas reservas. Esse abastecimento se dá através da alimentação.

Mas assim como um carro tem desempenhos diferentes com combustíveis diferentes, o corpo humano não se satisfaz com uma alimentação aleatória para ter um bom desempenho em sua atividade física.

Seja qual for o objetivo almejado com o esporte, emagrecimento, manutenção do peso, melhorar o rendimento na atividade, etc., uma alimentação balanceada e composta pelos nutrientes certos é imprescindível para que o esforço gere resultados e, claro, não comprometa a saúde.

Nesse cenário, para quem pratica esportes, é sempre interessante manter um acompanhamento com um nutricionista que consiga equilibrar a dieta alimentar e mantê-la em sintonia com os exercícios praticados, com a frequência e intensidade específicas. Compreenda algumas situações que exemplificam a relevância do papel de um nutricionista esportivo no contexto da prática de exercícios físicos.

Peso e saúde – Nutricionista Esportivo

A importância do esporte para a saúde está também relacionada a manutenção do peso adequado para cada pessoa. O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para uma série de doenças e complicações à saúde, como diabetes, hipertensão, asma, apneia do sono, osteoartrites, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, cânceres, doenças renais e muitas outras.

Apesar disso, se engana quem pensa que estar no peso adequado significa uma vida saudável por si só. Uma das situações alimentares mais frequentes no mundo atual é o consumo de alimentos com baixo valor nutricional e alto teor calórico. Isso garante a saciedade, e pode até não significar um aumento de peso, mas faz com que, invariavelmente, o corpo não esteja sendo abastecido com a quantidade necessária de nutrientes para seu funcionamento.

Esse cenário é agravado quando a pessoa pratica exercícios físicos regularmente. Uma vez que ela tenha uma exigência maior de nutrientes, por gastar mais durante a prática da atividade física, esse desequilíbrio nutricional fica ainda mais evidente, interferindo no desempenho físico e mesmo na vida cotidiana. Por isso é importante ter contato com um profissional qualificado para orientar a alimentação.

Nutrição na corrida – Nutricionista Esportivo

Uma alternativa muito procurada por quem busca realizar esportes é a corrida. Simples, a corrida exige poucos equipamentos e não tem necessariamente um local específico para ser feita. Trata-se de um esporte de resistência e de força muscular, principalmente na região das pernas, portanto é indicada uma dieta que trabalhe com a explosão física e com a disposição muscular. Alimentos ricos em carboidratos e gorduras são indicados como fonte primária de energia nesse contexto. Banana, pães, mandioca, inhame e gorduras boas como óleos de coco, azeite e abacate são uma boa pedida.

Nutrição na natação – Nutricionista Esportivo

Assim como a corrida, a natação também é uma prática esportiva que trabalha com a resistência e a disposição dos músculos, trabalhando até mais partes do corpo, envolvendo membros superiores e inferiores. O mesmo vale para outros esportes de constante movimentação, mesmo os que envolvem momentos de maior explosão física, como basquete, futebol, handebol e outros. O destaque fica por conta do tempo submerso. Isso exige uma alimentação mais leve, que exija menos do aparelho digestivo, já que o esforço é constante. A dica nutricional, assim como na corrida, foca nos carboidratos e gorduras como fonte básica de energia.

Nutrição na musculação – Nutricionista Esportivo

Para a musculação e outras práticas que envolvem grande explosão física, como o crossfit, o ideal é manter uma alimentação bastante energética, mas sem sobrecarregar o sistema digestivo. Carboidratos e proteínas são as melhores escolhas. Uma boa dica são alimentos como mandioca, batata doce, frutas, ovos, peixes e frango. No campo dos suplementos alimentares comuns ao universo dessas práticas, é interessante que seu consumo seja acompanhado por um profissional da área da nutrição para determinar o tipo e as quantidades adequadas para ingestão.

Hidratação – Nutricionista Esportivo

Independente da atividade física praticada, um efeito é certo, haverá a necessidade de estar bem hidratado e com os sais minerais devidamente repostos. Por isso é sempre importante carregar uma garrafa d’água ou isotônicos para tomar durante os exercícios.